Ela venceu os vícios e a depressão
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Por Andre Batista / Imagens: Cedidas
Anita
dirigia pelas ruas de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, rumo a uma
consulta médica quando começou a chorar. Na ocasião, ela estava
preocupada com a enorme perda de peso das últimas semanas e sabia que,
se não tivesse orientação profissional, sua vida estaria em um risco
ainda maior.
Angustiada, a jovem passava pelo período mais
sombrio de sua vida. Ela havia acabado de retornar do Rio de Janeiro,
onde sua carreira como atriz havia emperrado, e agora passava os dias
dominada por uma depressão. O que despertou seu choro foi uma música que
tocava no rádio do carro. A música dizia que Deus a amava e, sem
acreditar naquela letra, a jovem fez o desafio: “Se me ama mesmo, mostre
onde o Senhor está?”, indagou.
Ainda entre lágrimas, Anita voltou sua atenção para o caminho novamente. “Quando olhei para fora do carro eu vi uma Universal. ”
Infância marcada pelo vício
Anita
Amizo nasceu no Mato Grosso do Sul, onde seus pais eram fazendeiros. O
pai dela era um advogado que buscava alegria nas bebidas alcoólicas.
Infelizmente, o álcool não é capaz de fazer com que a vida de ninguém
seja melhor. E as crianças da casa descobriram isso da maneira mais
apavorante possível.
“Quando o meu pai bebia, ele ficava muito
violento e agredia às pessoas”, conta Anita. “Ele batia inclusive na
minha na mãe, mesmo na frente dos filhos. Muitas vezes, ele tentou
matá-la. ”
O álcool não conseguiu tirar a vida da mãe de Anita,
mas de seu pai sim. Em um domingo de manhã, na porteira de entrada de
sua fazenda, o homem foi assassinado com oito tiros. A moça, que
assistiu à cena aterrorizada, lembra até hoje como tudo aconteceu:
“O
suposto melhor amigo do meu pai era o ‘amigo de vício’ dele. Eles saíam
para beber todos os fins de tarde, depois que meu pai deixava o
escritório de advocacia. E então, um dia, bêbado, meu pai disse que o
mataria... Mas meu pai estava alcoolizado, não falou de verdade. O
suposto amigo entendeu que era uma ameaça séria e preparou uma armadilha
para o meu pai. Ele estava o esperando, armado, na entrada da fazenda
para o matar. ”
Aquele crime transformou a vida da família
completamente. O dinheiro que havia na casa foi destinado ao pagamento
de dívidas que o advogado adquiriu por conta dos vícios. A mãe de Anita
adoeceu de tanta tristeza. E nasceu na menina a ideia de que, no teatro,
ela seria capaz de fugir de sua vida real.
“Eu fui crescendo
muito triste, sem alegria no olhar. Acreditava que a arte resolveria
meus problemas. Ou que a arte seria uma fuga para esquecer os problemas.
Na arte, eu via beleza na vida. Via que podia ter alegria, mesmo que
fosse de mentira. ”
Presa na mesma armadilha que o pai
O
sonho de ser atriz cresceu junto com a menina. Assim que completou 18
anos de idade ela partiu em busca de seus objetivos. Viajou sozinha para
o Rio de Janeiro, a fim de estudar e conseguir trabalhos na área.
“Eu
cheguei naquela cidade com 18 anos, não sabia nada da vida. Para uma
menina vinda de uma cidade menor, o Rio de Janeiro é uma armadilha. Ali
eu me envolvi com vícios e pessoas erradas. ”
Enquanto não se
tornava uma “estrela da televisão”, Anita construiu amizades que não
tinham coisas boas a oferecer. Ao contrário, com elas a jovem passou a
frequentar baladas, rendeu-se ao vício do tabaco e do álcool e chegou
até mesmo a experimentar outras drogas.
“Nunca cheguei ao ponto de me envolver a fundo com drogas, mas foi um momento em que fiquei entregue mesmo. ”
Todavia,
a aspirante a atriz não percebia o tamanho mal que estava fazendo a si
mesma. Isso só aconteceu após a visita de seu irmão. Ele viu o estado em
que Anita vivia, sem trabalhos para levar adiante sua carreira e
desperdiçando a vida como tantos outros jovens. Triste, ele voltou para
Campo Grande, onde faleceu sem ver em quem sua irmã se transformaria.
O fim
“A morte do meu irmão me deixou devastada. Eu me vi completamente depressiva, a ponto de querer cometer o suicídio. ”
No
entanto, ao invés de tirar a própria vida, Anita decidiu abandonar a
infeliz carreira de atriz e voltar para casa, atendendo aos inúmeros
pedidos que sua mãe havia feito ao longo dos anos.
“Eu voltei com
a sensação de fracasso. Minha mãe sempre me disse que o Rio de Janeiro
tinha me estragado, eu voltei tão diferente... Minha mãe me criou como
uma princesa e o mundo tinha me destruído. ”
Morando de novo com
sua família, a jovem manteve o vício em cigarros, bebidas e baladas.
Dormia durante o dia e ia para festas com os “amigos” à noite. Para
tristeza da mãe, Anita chegava em casa fedendo a cigarros e álcool.
Foi
quando, viciada e deprimida, e em pânico pela saúde debilitada, Anita
encontrou aquela Universal enquanto dirigia até o consultório médico.
Tempo depois, começou a participar das reuniões, mudar seu modo de vida,
até ficar livre do vício. “Em um determinado momento meu corpo não
aceitou mais.”
Os amigos insistiam para que a moça voltasse para
as “noitadas”, mas ela já não via prazer naquilo. Havia encontrado algo
que a preenchia de maneira inigualável, como nenhuma festa ou bebida
fizera antes.
Após 3 anos, a vida de Anita Amizo era outra. Ela
dava aula de teatro em sua cidade natal quando recebeu uma ligação da
Record TV para participar da versão brasileira da novela “Rebelde”, cuja
trama original havia tido um sucesso incrível no Brasil. Animada com a
oportunidade, fez as malas novamente e voltou ao Rio de Janeiro. Mas
dessa vez precavida.
“Eu senti a necessidade de buscar mais a
Deus, porque eu tinha medo de que aquelas pessoas que me influenciavam
para o mal caminho aparecessem novamente e eu pudesse enfraquecer.
Então, foi o começo de um longo trajeto de busca pelo Espírito Santo”,
revela.
Ela O encontrou e Ele preencheu seu coração, como ela
mesma conta: “Era a primeira vez que não me sentia sozinha estando numa
cidade tão grande e assustadora como o Rio de Janeiro. Nessa época, eu
frequentava a Universal em todas as reuniões da semana e quanto mais eu
ia, melhor me fazia. ”
Aquele foi o começo de uma vida nova. A atriz participou da série “Milagres de Jesus” e da novela “Os Dez Mandamentos”, ambos sucessos de público.
Sem jamais enfraquecer sua relação com Deus, em 2015, ela escreveu,
dirigiu e atuou no curta-metragem abaixo, chamado “Antes que Seja
Tarde”, do grupo Força Jovem Universal (FJU).
Hoje, aos 34 anos de idade, Anita Amazo se prepara para a estreia de sua próxima novela, a “Belaventura”, da Record TV. Ela frequenta a Universal no bairro do Flamengo
e é casada há um ano e afirma: “Deus me salvou e graças a Ele eu
continuo viva. Ele não desistiu de mim. A minha aliança e comunhão com
Ele são tão profundas que hoje Ele está em primeiro lugar na minha vida.
Hoje o Senhor é o meu grande amor e nada, nem ninguém, me tirará da
presença dEle.”
Caso você também esteja sofrendo com doenças como a depressão participe da reunião de Cura, que acontece todas
terça-feira, 25 de julho de 2017
sexta-feira, 21 de julho de 2017
“O pastor roubou nossa colher”
“O pastor roubou nossa colher”
Certa feita,o pastor foi visitar um casal de sua igreja, pois eles se queixavam de tudo, e pensavam em abandonar a fé. Depois da oração em família e do jantar, assim que ele saiu, a esposa disse ao marido: “Eu acho que o pastor roubou a nossa colher de ouro!”
Esse ocorrido a incomodou durante meses, sempre que iam aos cultos, o casal não via o pastor com bons olhos.
Sete meses depois o casal continuava frio na fé e novamente convidaram o pastor para mais uma visita. Incapaz de resistir, a mulher perguntou: “Pastor, você roubou a nossa colher de ouro na visita passada?
Ele respondeu: “NÃO, E A DEIXEI DENTRO DA SUA BÍBLIA”
Grupo CALEBE BRASIL no Bloco de Osasco está em AÇÃO:Diz o Bispo Geraldo Vilhena
Certa feita,o pastor foi visitar um casal de sua igreja, pois eles se queixavam de tudo, e pensavam em abandonar a fé. Depois da oração em família e do jantar, assim que ele saiu, a esposa disse ao marido: “Eu acho que o pastor roubou a nossa colher de ouro!”
Esse ocorrido a incomodou durante meses, sempre que iam aos cultos, o casal não via o pastor com bons olhos.
Sete meses depois o casal continuava frio na fé e novamente convidaram o pastor para mais uma visita. Incapaz de resistir, a mulher perguntou: “Pastor, você roubou a nossa colher de ouro na visita passada?
Ele respondeu: “NÃO, E A DEIXEI DENTRO DA SUA BÍBLIA”
Grupo CALEBE BRASIL no Bloco de Osasco está em AÇÃO:Diz o Bispo Geraldo Vilhena
quarta-feira, 19 de julho de 2017
segunda-feira, 17 de julho de 2017
“Perdoei meus agressores”
“Perdoei meus agressores”
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Por Rafaella Rizzo / Fotos: Arquivo pessoal
Há
pessoas que venceram problemas tão terríveis que nem conseguimos nos
imaginar em seu lugar. Suas histórias de superação inspiram e fortalecem
a muitos em seus desafios. A história de vida de Tery Gobanga é um
desses incríveis relatos. No início dos anos 2000, ela estava prestes a
se casar com Harry Olwande e morava em Nairóbi, capital do Quênia, na
África, onde atuava como missionária. Na madrugada do dia do casamento,
ela acompanhou uma amiga, que levaria as roupas do noivo, até um ponto
de ônibus. No caminho de volta, ela foi abordada por um homem que a
jogou no banco de trás de um veículo, onde haviam outros dois homens.
Lá, ela foi vítima de um estupro coletivo, além de sofrer outras
agressões, como um soco e uma facada no estômago. Acabou sendo jogada
para fora do carro, ainda em movimento. Estava a quilômetros de casa,
praticamente morta.
Foi
socorrida e levada às pressas para um hospital. “Quando eu não apareci
na igreja no horário marcado, meus pais entraram em pânico. As pessoas
saíram para me buscar. Boatos se espalharam. Alguns se perguntaram:
‘Será que ela mudou de ideia’”, contou à reportagem da BBC. Quando a
família foi avisada, correram para o hospital onde Tery ainda receberia
uma terrível notícia: o ferimento atingiu seu útero e ela não poderia
ter filhos.
Nos
meses seguintes, ela ainda enfrentaria vários exames para verificar se
havia contraído HIV, visitas à delegacia e a pressão da imprensa, que a
sufocava. Apesar disso, algo bom começava a surgir em seu caminho.
“Alguém leu minha história e pediu para se encontrar comigo. Seu nome
era Vip Ogolla, e ela havia sobrevivido a um estupro. Conversamos e fui
informada de que ela e seus amigos queriam me dar uma festa de casamento
de graça”, disse.
Sete meses depois do crime, em julho de 2005, ela subia ao altar (foto acima).
Mas não esperava que apenas um mês depois sofreria mais um baque da
vida. Numa noite fria, o casal acendeu um aquecedor à carvão e, algum
tempo depois, começaram a passar mal. Seu marido já havia desmaiado
quando ela conseguiu chamar por socorro. Ela também desmaiou e só
acordou no hospital onde recebeu a notícia: seu marido havia morrido por
envenenamento por monóxidos de carbono. “As pessoas pensavam que eu
estava amaldiçoada e impediam seus filhos de se aproximar de mim. ‘Há um
mau presságio sobre ela’, diziam. Em determinado momento, cheguei a
acreditar nisso”. Sua fé se abalou, sentia-se traída por Deus e por
todos ao redor. Decidiu que não se casaria de novo, pois temia passar
por mais uma perda.
O
tempo foi passando e aos poucos ela se reergueu. Entendeu que ficar
para baixo não traria a solução. “Lembrei que o dia tem 24 horas: ficar
trancada em casa com as cortinas fechadas é um desperdício de tempo.
Antes de você perceber, passaram-se semanas, meses e anos”, refletiu.
Ela acabou fazendo amizade com Tonny Gobanga, que a visitava
constantemente. Eles se aproximaram, iniciaram um relacionamento e ele
acabou pedindo-a em casamento. Ainda com medo, ela contou tudo que havia
passado e que não poderia ter filhos. Para sua surpresa, nada disso fez
com que ele desistisse do pedido. “'Crianças são um presente de Deus. E
se nós os tivermos, amém. Caso contrário, vou ter mais tempo para te
amar”, ele respondeu.
Após
essa declaração, ela decidiu dar mais uma chance ao amor e disse ‘sim’.
Eles ainda enfrentaram o preconceito dos pais do noivo que ainda
acreditavam que ela era amaldiçoada. Três anos depois do primeiro
casamento, novamente Terry subia ao altar. Apesar do medo, ela tomava a
atitude certa. Um ano depois ela receberia a notícia que mostraria o
milagre: estava grávida. “Tudo correu bem e nós tivemos uma menina, que
chamamos de Tehille. Quatro anos depois, tivemos outra, Towdah. Hoje, eu
e meu sogro temos um ótimo relacionamento”, afirma.
Seguindo em frente
Agora,
Tery comemora os resultados de sua perseverança: construiu uma família e
todo o sofrimento gerou aprendizados importantíssimos para ela e outras
pessoas, já que também montou uma ONG que ajuda sobreviventes de
estupro. “Perdoei meus agressores. Não foi fácil, mas percebi que não
valia a pena, minha fé me estimula a perdoar e não pagar o mal com o
mal, mas com o bem. Você tem de continuar em frente", ensina.
Apesar
de ter vivido momentos tenebrosos, ela não permitiu que o passado e as
experiências ruins determinassem seu futuro. Esta é a única reação que
traz a solução para os problemas: colocar a fé em prática, pensando:
‘Não tem problema, eu não vou deixar isso assim. Vou à luta, não vou
parar, vou começar agora a buscar maneiras para mudar isso’. “Bata de
frente com o problema, você não pode desistir de seus objetivos, nem
ficar sendo sentimental a cada dificuldade. Confiar em Deus é acreditar
que Ele vai à sua frente. Mas para isso você precisa seguir a diante”,
diz a escritora Cristiane Cardoso em seu blog. O perdão, com certeza, também foi fundamental para que ela conseguisse confiar em Deus e vencer as dificuldades.
“... assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.” Colossenses 3:13
Você
tem se apegado ao que já passou e não consegue ir em frente? Compareça
às reuniões de domingo, na Universal, para buscar forças em Deus para
perdoar e alcançar uma vida abundante e feliz. Clique aqui para encontrar o templo mais próximo de sua residência.
Se você foi vítima de qualquer tipo de violência e sofre com traumas, procure o apoio do projeto Raabe aqui.
sábado, 8 de julho de 2017
FOLHA UNIVERSAL 1993
FOLHA UNIVERSAL 1993
Grupo CALEBE BRASIL no Bloco de Osasco está em AÇÃO:Diz o Bispo Geraldo Vilhena.
Lisa Lynn foi encontrada morta em um hotel no Peru, onde participaria de um desfile
publicado em 26/11/2016 às 00:30.
Por Rafaella Rizzo / Fotos: Reprodução - Thinkstock
Famosa por atuar em várias séries de sucesso, como “Gossip girl”, “Law&Order” e “Ugly Betty”, entre outras, a atriz norte-americana Lisa Lynn, de 52 anos, foi encontrada morta, no dia 15 de novembro último, num hotel no qual estava hospedada em Lima, capital do Peru, onde desfilaria em um evento.
A polícia encontrou o corpo dentro de um armário – ela teria se enforcado com uma saia. No local também havia vários antidepressivos e duas cartas em que a atriz estaria contando os motivos por que iria se matar e os seus problemas com a própria imagem.
Escravos da aparência
Lisa era uma linda mulher e tinha uma carreira de sucesso, algo que milhões de pessoas dariam tudo para ter. Mas isso não foi o suficiente para impedir que ela se achasse feia, sofresse de depressão por conta da sua visão sobre si mesma e visse a morte como a única solução para o seu dilema.
“Enquanto temos pensamentos errados sobre nós mesmos, nos limitamos, nos escondemos e, consequentemente, não usamos a nossa força. Não se resolve esse problema investindo no seu exterior. Por mais que todo mundo aí fora diga que a sua autoestima se eleva ao se cuidar, a verdade é que ela se eleva temporariamente, mas por dentro você ainda não se resolveu”, afirma a escritora Cristiane Cardoso.
Infelizmente, um belo exterior não pode influenciar o nosso interior. A realidade é que o nosso interior é determinante para que tudo ao redor seja belo. E isso não tem só a ver com a sua aparência física, mas com os seus relacionamentos, família, saúde e trabalho. Quando estamos bem conosco mesmos, não é difícil agir para que todo o resto fique bem.
Por isso é necessário não se deixar levar pela opinião da mídia, pelos padrões hollywoodianos (quase que inalcançáveis) e pelos críticos maldosos de plantão. Não se compare com outras mulheres, afinal você é única – o mesmo vale para os homens. Invista em si, no seu relacionamento com Deus e consigo mesmo. Melhore no que é preciso e até mude se for necessário (por você, e não para agradar a outros). Construa um belo interior, seguro e confiante, e, aos poucos, ele refletirá no seu exterior. “Se amar é conseguir transparecer o seu interior no seu exterior”, conclui Cristiane.
Participe das reuniões da Universal e aprenda a desenvolver a beleza que está dentro de você. O restante é consequência. Clique aqui e encontre o templo mais próximo da sua
casa.
Que o Senhor Jesus abençoe estes jovens.
O começo no Brasil
O começo no Brasil
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Por Maiara Máximo / Fotos: Cedidas e Arquivo Pessoal
O Bispo Edir Macedo realizou suas primeiras pregações em um pequeno coreto, no bairro do Méier, subúrbio do Rio de Janeiro. A vontade de falar sobre um Deus Vivo que cura, liberta e transforma o fez renunciar a emprego e sonhos pessoais. De lá para cá, já são 40 anos espalhando a Palavra de Deus por todo o mundo.
Mas o trabalho que começou naquele pequeno coreto e depois passou a ser realizado em uma funerária também se estendeu por todos os Estados brasileiros com uma importante missão: ganhar muitas almas para o Reino de Deus.
Nessas quatro décadas, o trabalho se espalhou por todos os cantos do País. Seja em uma cidade grande, seja em uma pequena, em um bairro afastado ou central, certamente haverá uma Universal de portas abertas para acolher a todos, sem distinção.
Conheça, a seguir, histórias dos desafios e das dificuldades enfrentadas e das conquistas alcançadas no início da Universal em algumas regiões brasileiras. Quem conta os detalhes são os bispos Benedito Alves Costa, Francisco Decothé, Jorge Braz e Sidnei Marques.
Amazonas
Em fevereiro de 1988, em uma reunião com pastores no bairro da Abolição, no Rio de Janeiro, o Bispo Edir Macedo questionou quem teria disposição e fé para iniciar o trabalho da Universal no Estado do Amazonas, começando pela capital, Manaus.
Benedito Alves Costa, que era pastor, aceitou o desafio. “Eu falei que eu iria. E o Bispo, na mesma hora, ressaltou: ‘Você está com três crianças, lá é ilha.’ Eu falei: ‘não tem problema, vamos embora’. No dia seguinte, eu comprei a passagem no voo da Transbrasil para Manaus”.
Hoje, o bispo se recorda de quando deixou a esposa e os filhos no Rio de Janeiro para procurar um local para abrir a igreja. “Nessa ocasião, a Zona Franca de Manaus estava no auge e era difícil arranjar um local, mas conseguimos, com muita luta. Mas havia outro obstáculo: não tínhamos fiador. Eu liguei para o bispo Paulo Guimarães e perguntei se ele conhecia alguém que pudesse ser fiador. Ele me indicou uma pessoa que aceitou.”
A inauguração estava marcada e foi dividida em duas reuniões, às 15 horas e às 19 horas. Mas o local ainda não tinha cadeiras.
Alves poderia trazer os assentos do Rio de Janeiro, mas demoraria de duas a três semanas para chegar.
Foi quando decidiu ir ao centro de Manaus e entrar em uma loja de móveis de escritório. “Me apresentei para a gerente e disse que era pastor da Universal. Contei que iria inaugurar o trabalho na cidade e que gostaria de comprar algumas mesas e cadeiras. Pedi que ela confiasse em mim e prometi pagar. Disse que, se precisasse, eu assinaria uma duplicata ou promissória. Assinei, deixei meu documento. Eu tinha que inaugurar a igreja e Deus colocou aquela mulher para ajudar, para confiar em mim sem nem me conhecer.”
O número de fiéis cresceu rapidamente. No mesmo ano, foi preciso alugar outro espaço, pois as reuniões já contavam com a presença de mais de mil pessoas.
Depois de abrir a primeira Universal em Manaus, Alves levou a Palavra de Deus para outros lugares. Ele voltou para a capital do Amazonas 26 anos depois, como bispo e responsável pelo trabalho no local. “São tantas experiências que não temos nem palavras para contar a grandeza do nosso Deus. O próprio nome já diz: Igreja Universal do Reino de Deus. No lugar aonde Deus chega tem sempre uma multidão para todos nós”, finaliza.
Brasília
O trabalho em Brasília começou em 1987, quando o programa O Despertar da Fé começou a ser transmitido pela antiga TV Bandeirantes. Na época, o pastor Jorge Braz foi enviado para realizar o primeiro núcleo em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal. “Fui para Brasília em um caminhão Ford F250, de carroceria, e nele levei cadeiras dobráveis. Estava apenas com uma muda de roupa, pois acreditava que voltaria no mesmo dia para São Paulo”, conta.
O núcleo formado por ele reuniu cerca de 300 pessoas. Ao informar a quantidade para a direção da Universal em São Paulo, ele foi orientado a permanecer no local para abrir uma igreja. “Depois de duas semanas fazendo núcleo, consegui arrumar um lugar no centro de Taguatinga, na C8”, relembra.
O local alugado tinha sido um bar, que funcionava como prostíbulo à noite. Isso causou a revolta de muitas pessoas, que achavam absurdo uma igreja funcionar naquele espaço.
“O administrador da cidade à época queria fechar a igreja, alegando que ali era um setor de diversão”, afirma Jorge Braz, que hoje é bispo.
Ele diz que Deus sempre usa alguém para ajudar. Naquele período, uma senhora que frequentava a Universal pediu para que o pastor visitasse a patroa dela, que estava muito doente, com câncer. “Para minha surpresa, quando cheguei para realizar a oração e ungir aquela senhora, contei da dificuldade que estávamos passando. Ela era prima de uma pessoa importante na cidade e ligou na hora para essa pessoa, dizendo que frequentava a Universal e que a igreja não podia fechar”, recorda o bispo Jorge Braz.
Ele sabia das dificuldades que teria de enfrentar, pois o trabalho de evangelização naquele tempo era muito diferente, como ele conta. “Eu me lembro que fazíamos um programa na Rádio Capital e não tínhamos tanto retorno. Então, usávamos o próprio povo para fazer a propaganda boca a boca. Não tínhamos material impresso, não havia Folha Universal. A gente tinha só a pregação.”
Um dos momentos em que a Universal mais cresceu e trouxe multidões foi após a cura de uma mulher. “Uma senhora chegou com lepra, sua pele toda rachava. Os familiares andavam com toalhas, pois a pele dela expelia um líquido sujo e com mau cheiro. Todo mundo conhecia aquela senhora. Teríamos que provar que a nossa fé em Deus resolveria aquele problema. Em dois meses ela estava curada e limpa. A história se espalhou em Brasília e a Universal começou a encher de tal forma que não cabia mais ninguém.”
A partir desse crescimento, o bispo começou a realizar eventos ao ar livre, como o que aconteceu no Ginásio Serejinho, que comportava 5 mil pessoas. Depois disso, os eventos passaram a ser realizados no Serejão, o Estadio Elmo Serejo Freitas.
Só em 1991 é que foi inaugurada a primeira Universal em Brasília, pois as outras ficavam nas cidades-satélites. O próprio Bispo Edir Macedo realizou a inauguração. “Na época, ele fez o seguinte comentário: ‘‘Hoje não precisa acontecer nenhum milagre aqui, pois o maior milagre foi abrir esta igreja. Há 11 anos a gente tenta abrir uma igreja aqui no centro de Brasília”, rememora o bispo Jorge Braz.
Minas Gerais
Em 1981, o bispo Benedito Alves Costa era pastor da Universal no município de Juiz de Fora, em Minas Gerais. “Foi quando o Bispo Edir Macedo me chamou para abrir o trabalho em Belo Horizonte, na Avenida Dom Pedro II, no bairro Carlos Prates. O trabalho foi crescendo a cada dia, o povo foi chegando”, relembra.
Ele conta que logo procurou uma emissora de rádio e conseguiu emplacar um programa às 8 horas da manhã, de segunda-feira a sábado, na Rádio Grande BH. “Depois conseguimos o horário das 22 horas. O número de pessoas que passou a frequentar a Universal aumentava e logo Deus nos concedeu 30 minutos na TV Bandeirante, com o programa O Despertar da Fé. Os milagres chamavam atenção das pessoas que, a cada dia, levavam seus familiares e amigos.”
O bispo, que era pastor na ocasião, se lembra de uma família que participou da reunião de libertação e que lhe fez um desafio. “Seus membros falaram que se eu fosse ao hospital visitar o familiar doente e se ele fosse curado por Jesus, toda a família iria para a igreja. Eu aceitei o desafio e fui com a minha esposa ao hospital. Quando chegamos, os médicos não queriam nos deixar entrar. A mulher doente estava toda inchada, em estado terminal. Eu pedi para a minha esposa ungir a barriga da mulher enferma e nós oramos, com a certeza do milagre. No mesmo instante, ela suspirou e abriu os olhos. O familiar chamou a enfermeira e os médicos. Todos ficaram maravilhados”, afirma.
Todos os integrantes daquela família passaram a fazer parte da Universal.
Depois, ele abriu igrejas nas cidades de Montes Claros, Uberlândia, Governador Valadares, Teófilo Otoni e Sete Lagoas. Todas no Estado de Minas Gerais.
“Hoje vemos a Universal e todo o Estado com uma catedral com capacidade para mais de cinco mil pessoas sentadas. Foram anos de trabalho e de lutas que hoje são vistos por meio da vida de cada pessoa transformada”, finaliza o bispo Alves, que está na Universal há 40 anos e esteve no início da Obra em vários países e Estados brasileiros, inclusive no Amazonas.
Paraná
Hoje bispo, o jovem Sidnei Marques (na foto abaixo, ao lado da esposa Elizabeth Marques) chegou à Universal na década de 1980, quando o trabalho já havia sido iniciado pelo bispo Renato Maduro (in memoriam). “Até então, a igreja ainda não tinha um lugar definido na capital do Paraná, Curitiba. Por isso, o bispo Maduro fazia algumas concentrações de fé em São José dos Pinhais, no antigo Cinema São José, e também em Paranaguá”, conta.
Para o bispo Sidnei, que participou dessas primeiras reuniões, a Universal já dava os primeiros passos no Estado. “Não havia núcleos ou lugar específico, apenas chamávamos as pessoas na hora para uma oração de cura e libertação. Muitas vezes era em praças e até mesmo na casa de alguns membros”, relembra.
No final de 1980, a Universal teve seu primeiro endereço fixo em um barracão, localizado na rua Dr. Muricy, 67, no centro de Curitiba.
O bispo Sidnei teve a oportunidade de ver esse trabalho e participar dele como obreiro e pastor. “No começo, as dificuldades eram muitas. Após encontrar lugar para abrir a igreja, havia a preocupação com gastos fixos, como aluguel, água, luz e manutenção. Era a primeira sede no Paraná e algumas vezes passamos por situações difíceis e privações”, relata.
O trabalho evangelístico era realizado por pequenos grupos, que saíam de casa em casa, visitando os hospitais, fazendo encontros nas praças e distribuindo os folhetos. “Os folhetos começavam com as seguintes palavras ‘Sou um missionário vindo do Rio De Janeiro... Eu era assim e agora sou assim’. Havia uma foto dele de antes e outra atual, seguidas do seu testemunho”, relata.
Em 1986, Sidnei já cuidava da igreja na região de Vila Acordes, em Curitiba. “Na época, o bispo João Batista me deu a responsabilidade de levar um ônibus com os membros e obreiros ao Rio de Janeiro, para a Concentração no Maracanã e Maracanãzinho. Foi a primeira reunião a que eu assisti com o Bispo Edir Macedo e foi maravilhoso ver o brilho nos olhos de todos.”
Atualmente, o bispo Sidnei é o responsável pelo Estado do Paraná.
Pará
Quando o Bispo Francisco Decothé chegou ao Pará, em 1983, o Estado tinha apenas duas igrejas, que estavam abertas havia apenas seis meses. Naquele tempo, a evangelização era feita de porta em porta. “Alguns nos recebiam, mas outros jogavam pedras na igreja, faziam barulho com o som alto dos carros e até colocavam macumba na porta da igreja”, conta
O bispo Decothé recorda que a Universal era invadida por pessoas intolerantes, que quebravam bancos e insultavam os pastores. “Sofríamos muito com a perseguição, pois o povo já tinha suas crenças e era extremamente religioso.”
A situação mudou depois de um episódio marcante. “Eu estava fazendo a reunião quando entraram na igreja com um rapaz amarrado. Ele estava manifestado, tinha quebrado toda a casa e batido em toda a família. Ministramos a oração de libertação e expulsamos o mal que estava naquele corpo. A partir daí, muitos passaram a frequentar a igreja”, finaliza.
Aos domingos, em toda a Universal, bispos, pastores e obreiros clamam para que todos os presentes tenham um encontro com Deus. Se você tem chorado, mesmo que baixinho e sem que as pessoas saibam, se você está cativo por causa de um problema, não deixe de participar, desse dia especial. Veja o endereço da Universal mais próxima da sua casa.
Grupo CALEBE BRASIL no Bloco de Osasco está em AÇÃO:Diz o Bispo Geraldo Vilhena
Um café da manhã especial Voluntárias visitam unidades da Fundação CasaAgência Unipress/SPSÃO PAULO – Recentemente, voluntárias que fazem parte da Associação das Mulheres Cristãs (AMC), instituição sem fins lucrativos ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, visitaram duas unidades da Fundação Casa (Piratininga e Brás), em São Paulo, e, na oportunidade, recepcionaram os familiares dos internos com um delicioso café da manhã especial. À medida que chegavam para visitar os parentes, deparavam-se com uma mesa repleta de frutas, sucos e outras guloseimas, tudo preparado especialmente para eles. Segundo o pastor Geraldo Vilhena – responsável pelo trabalho evangelístico nas unidades da Fundação Casa em todo o estado de São Paulo –, presente no evento, juntamente com alguns obreiros da UNIVERSAL, o gesto tem por objetivo colaborar com o bem-estar dessas pessoas. “Em alguns casos, elas passam horas viajando, sem comer absolutamente nada; foi pensando nelas que organizamos essa recepção”, argumentou o pastor, destacando também que, além do café, todos receberam uma oração especial, bem como uma palavra de fé e ânimo.
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