sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Mais de 500 mil pessoas "curtem" imagem sem saber que é de filme pornográfico


Mais de 500 mil pessoas "curtem" imagem sem saber que é de filme pornográfico
E você, acredita em tudo o que a internet lhe oferece?


publicado em 21/10/2016 às 00:30.

Por Andre Batista / Imagem: Thinkstock e Reprodução Facebook



 


Uma foto publicada no Facebook há alguns dias tem ganhado cada vez mais destaque na América Latina. Nela, uma moça, aparentemente desesperada, abraça um rapaz desacordado na cama de um hospital (foto abaixo). Na legenda da publicação original, a mulher diz: “Meu irmão está morrendo no hospital por ter câncer. Se você não se envergonha não vá adiante sem comentar amém e dar like.”

A imagem já foi compartilhada centenas de vezes. A primeira postagem recebeu mais de 500 mil curtidas e 210 mil comentários, a maioria deles com a palavra “amém” e desejando força às duas pessoas na foto, de acordo com o jornal espanhol ABC.

Segundo o mesmo jornal, porém, a foto compartilhada foi extraída de um filme pornográfico, como uma brincadeira numa rede social. Sem ter conhecimento do fato, milhares de pessoas já curtiram e compartilharam a imagem. Acreditaram se tratar de uma pessoa que realmente estava doente. Consumiram o que a internet proporcionou sem refletir sobre a veracidade da informação ou mesmo a utilidade de comentar e curtir aquilo.

A internet, assim como a televisão, o rádio, as revistas, o cinema e tantos outros veículos, transmite milhões de informações todos os dias. Nem todas elas são verdadeiras. Algumas, mesmo sendo verídicas, não têm utilidade alguma. Assim, é preciso escolher bem o que consumir na rede.

“Cabe a você, como consumidor, decidir por si mesmo qual informação realmente o faz melhor, capacita, ou ajuda — e qual é simplesmente lixo, manipulação ou perda de tempo”, orienta o escritor e palestrante Renato Cardoso.

 


Avalie a qualidade das informações que recebe

Tudo que o homem consome ocupa espaço em seu cérebro. De acordo com Renato, aquilo que entra pelos olhos e ouvidos, além de ocupar o cérebro, também consome energia vital de cada pessoa.

“Então, você vai somando quantas coisas você deixa entrar pelos seus olhos e ouvidos na sua cabeça, na sua mente, e você vai ver então o volume de informações que você recebe diariamente. Somente o volume disso tudo já é uma coisa difícil de administrar; porque você é um só, sua cabeça é uma só. Mas, além de tudo isso, além do volume das informações, tem também a questão da qualidade das informações. Se o que você deixa entrar na sua mente for algo bom, então ótimo, excelente. Mas se for ruim ou simplesmente inútil, não é bom nem ruim, mas inútil, então aquilo é péssimo para você.”

De acordo com o escritor, o que a pessoa consome e ocupa lugar na mente forma os pensamentos de cada um. E são os pensamentos que guiam as atitudes. Logo, cada um é aquilo que assiste, ouve e retém.

Sabendo que Deus fala com as pessoas por meio dos pensamentos – e não dos sentimentos, como alguns acreditam –, torna-se difícil para Ele se expressar em um lugar já tão cheio de informações inúteis ou vulgares.

Por isso, o palestrante destaca que é necessário deixar a mente livre de coisas mundanas para preenchê-la com conteúdo que nos aproxime de Deus. Quer saber mais sobre o assunto?Clique aqui e leia a opinião completa de Renato Cardoso sobre o tema.



Jovens internos da Fundação CASA, recebem visita da sua família e também da UNIVERSAL, com um café da manhã.


Aos finais de semana, a rotina de muitas mães é a mesma; visitar o filho internado na Fundação Casa. Certamente, não foi o que elas planejaram para o futuro deles, mas muitas vezes, estar ali é o sinal de uma nova chance. Quantas mães, que perderam os filhos para o tráfico e a criminalidade, queriam ter a oportunidade de poder vê-los com vida, mesmo sendo atrás das grades.
Para alguns, a visita é um ponto de contato com o mundo lá fora, distante dos muros da construção antiga da Fundação. Para outros, revê-los é aumentar a dor da ferida que continua aberta. E isso é visto em cada olhar, no coração apertado de uma mãe que não sabe quando vai poder cobrir o filho novamente na cama quentinha... Esse foi o desabafo de uma mãe que prefere não se identificar; “Eu peço para não fecharem o portão, porque ele ainda não chegou ... aí, eu lembro que ele não tá mais com a gente”. Outra mãe não esconde a dor em dizer que os cuidados que oferecia ao filho na infância eram bem diferentes dos que ele recebe hoje internado – “tava com febre dava um remedinho, quando se machucava, ganhava um beijo e tudo passava ... E agora, quem cuida dele?”
Na maioria dos casos, essas mães não têm culpa de ter os filhos internados. Eles, influenciados por outras pessoas, trilharam o caminho sombrio do crime, mas são elas que pagam o preço, diga-se de passagem, alto demais.
Na longa fila de mães, uma gestante que concorda com a revista policial –procedimento feito aos visitantes para constatar se não trazem objetos proibidos aos presos - mas se sente humilhada ao ser expor com outras mães.
Para uma parte da sociedade, esses menores infratores não têm mais jeito.


E é na contramão que o grupo de Evangelização da Igreja Universal do Reino de Deus aposta na recuperação desses adolescentes. Os voluntários abrem mão do descanso do final de semana para confortar essas famílias. “Passeio” esse que não tem preço e já faz parte da rotina.
No último sábado, além de oferecer roupas e calçados às famílias, o grupo distribuiu marmitex com feijoada na saída das visitas. Motivo de grande alegria, já que o almoço é incerto em algumas dessas casas. Para o pastor Geraldo Vilhena, responsável pelo trabalho de Evangelização na Fundação Casa de São Paulo e os voluntários da IURD, nada mais gratificante do que estar na própria folga ajudando esses lares que não sabem o que é ter paz há muito tempo.



Que o Senhor Jesus abençoe a todos.

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