sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Abuso: não se cale!

Abuso: não se cale!

Mulheres marcadas pela violência superam o trauma com a ajuda da Universal

Dados obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo revelam que no primeiro semestre de 2014, os casos de tentativas de estupro e abuso sexual nos vagões da CPTM e do metrô do estado paulista foram de 65, já no mesmo período em 2015, os casos subiram para 100. Diante dessa triste realidade, o metrô da cidade de São Paulo iniciou uma campanha contra os constantes ataques que milhares de mulheres têm sofrido dentro dos trens do transporte público. A divulgação da campanha está sendo realizada pelos monitores nos trens por meio da distribuição de cartazes e panfletos nas linhas azul, verde e vermelha nos horários de pico, além de divulgação nas redes sociais.
Grande parte dos usuários abraçou a causa e o número de denúncias tiveram um aumento significativo no metrô; tanto que as manifestações pelo SMS Denúncia passaram de 10 casos em 2013 para 62 em 2015.
Dados oficiais afirmam que 89% dos abusadores denunciados são detidos pelos agentes do metrô e encaminhados para a Delegacia do Metropolitano (Delpom), órgão responsável pela investigação dos crimes no sistema metroferroviário paulista.
Muitas sofrem caladas
 
Apesar do aumento do número de denúncias ainda existem muitas mulheres que passam por esse tipo de “aperto” caladas, seja dentro dos vagões, sob o olhar de diversas pessoas, como dentro do próprio lar, sendo agredida física, verbalmente e psicologicamente por aqueles que deveriam protegê-las.
É o caso de Laura Guimarães, moradora do Mato Grosso. Hoje ela pode compartilhar sua história de superação, pois se considera uma sobrevivente que frequenta as reuniões do Raabe, grupo criado pela Universal para valorizar e dar assistência às mulheres que carregam algum tipo de trauma.
“Nasci numa família humilde, de mãe solteira, meu pai biológico me rejeitou, queria que ela abortasse. Eu não conheci meu pai. Minha mãe trabalhava muito, por isso ela me deixava com outras pessoas, me sentia sozinha. Aos 9 anos voltei a morar com minha mãe, só que agora ela tinha um novo companheiro. Eu ficava com ele, enquanto ela trabalhava, e foi assim que começaram os abusos sexuais que permaneceram até meus 12 anos”, conta.
A tristeza e o abuso marcaram a vida de Laura, até que, aos 16 anos, conheceu seu esposo, achando que seria o fim de seu sofrimento. Porém, as brigas constantes com ele só a fazia sofrer mais. Sem saber o que fazer para ser feliz, ela aceitou um convite especial.
“Certo dia, recebi o convite para participar de uma palestra do grupo Raabe e decidi buscar ajuda. Ali aprendi a me valorizar e preenchi o vazio interior que sentia”, explica.
Laura conseguiu encontrar forças para superar o passado e lidar com os problemas com o marido. Mas foi preciso uma atitude.
Para ajudar cada vez mais mulheres que passam por essa situação, o projeto Raabe se empenha para alertar a respeito desse problema e oferecer apoio àquelas que querem dar um basta à violência. No vídeo abaixo, mulheres que passaram por situações parecidas com a relatada acima contam o que fizeram para superar os traumas do passado. Confira:
Procure ajuda
O grupo Raabe foi criado para valorizar mulheres que passam por violência doméstica e precisam de ajuda. O trabalho foi ampliado e, atualmente, as equipes atendem mulheres de todas as idades, que carregam dentro de si qualquer tipo de trauma. Se você precisa de ajuda fale agora com umPastor online.
Ou se conhece alguém que está passando por essa situação, procure uma Universal mais próxima de sua casa, clicando aqui.  Ou ainda entre em contato com as voluntárias do Raabe pelo e-mailprojetoraabe@gmail.com ou pelo telefone (11) 3573-0535



Bloco de Ajuda aos dependentes Químicos na Fundação CASA 




Nesta última quinta feira, o Bloco de Ajuda aos Dependentes Químicos da UNIVERSAL estiveram presentes, na Fundação do Brás ui-36 realizando um debate sobre drogas e suas conseqüências
Para da início a palestra, o Pastor Geraldo Vilhena Coordenador de evangelização, nas unidades da Fundação Casa de São Paulo, fez uma oração, na qual abençoou a unidade, e os adolescentes. E deu uma palavra de otimismo “você sabe a diferença entre o sábio e o inteligente? O inteligente ele apanha para apreender, e o sábio apreende vendo o inteligente apanha. É assim na nossa vida também, temos que apreender com os erros e jamais cometer novamente, as drogas e um deles, e foi por isso que trouxemos o bloco de ajuda aqui hoje, para que você apreenda com os erros deles, e siga somente os bons exemplos, Seja sábio fique longe das drogas! Após a palavra de otimismo chamou o bloco para dar andamento no debate.

Amauri começa o debate, fazendo a seguinte pergunta, porque lá fora, o cara fica parecendo um mostro? E aqui fica bonzinho? E que por detrás da valentia existe um mal agindo, e continuou, fiquei dez anos no mundo do crime, fiz parte de facção do crime,

Nelci Paiva pergunta: Amauri quais foram suas experiências com as drogas?
Amauri responde: Passei maus bocados por causa das drogas já experimente de tudo até êxtase, Quando a droga entra no organismo ela faz uma devastação, você perde totalmente a noção do que é certo ou errado, eu cheguei em um nível bem perto da morte.

José Maria Brito Pergunta: É você Cristina como foi a sua experiência com as drogas?

Cristina responde: Passei pelo vale da sombra e da morte. Vivi um inferno, já passei pela Fundação Casa porque matei um policial, a minha experiência com as drogas foi a pior de todas já tomei até back, Em certas loucuras eu matava pelo simples prazer, sentia até gosto de sangue na boca,
Adolescente pergunta: Sra Cristina qual foi o momento mais difícil da sua vida?
Cristina responde: Foi quando vi minha mãe ser esquartejada pelos bandidos cortaram ela em pedaços e atearam fogo. Pois ela também era do mundo do crime.
.Adolescente pergunta: Qual foi sua motivação para sair do mundo do crime?
Amauri responde: Quando todo mundo falhou e eu cheguei no fundo do poço, foi ai que eu entreguei minha vida , parei e pensei, pode ser que eu não tenha a próxima vez.
Cristina disse: fui para a IURD, por causa dos meus filhos, pois não queria para eles a mesma vida que tive, eu entrei e falei, Deus muda minha vida. Pastor Geraldo pergunta: Amauri você já chegou a maltratar sua família? Ele reponde: Apesar do cara estar na vida louca , o crime condena bater em pai e mãe.
Adolescente pergunta para Cristina: A Senhora depois da morte da sua mãe pensou no suicídio? Não mais vi muita das vezes minha mãe após sua morte com uma capa preta. Tinha pesadelos quase que todos os dias. Em seguida, quem deu seu depoimento foi Sra Elza que tem um filho nas drogas, ela representa a dor e sofrimento de cada mãe dos adolescente, falou que seu filho ficou durante sete anos sem falar com ela, e da luta incansável que trava todos os dias , para salvar o seu filho do mundo das drogas.
Para finalizar, cada um mostrou como saiu do mundo das drogas, que não e da noite pro dia, tem que haver uma persistência da parte de cada um, mais quando Deus entra na batalha, se vence a guerra.

Para finalizar Amauri da Força Jovem Dose Mais Forte da Zona Sul que faz parte também do Bloco de Ajuda aos dependêntes Químicos fez uma oração para liberta os jovens internos da Fundação Casa das DROGAS.



O Bloco de Ajuda aos dependentes Químicos, é formado por voluntários que chegaram na UNIVERSAL viciados,traficantes e que em uma das reuniões da UNIVERSAL e se libertaram, então hoje ajudam dando seu testemunho para todos principalmente para os jovens internos da Fundação CASA de São Paulo.


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