Você acha que seu corpo é tudo?
Atraídas por procedimentos estéticos, muitas mulheres arriscam a própria vida para chegar à forma perfeita
Já
está virando notícia rotineira nos jornais: mulheres morrem por se
submeterem a alguma cirurgia ou procedimento puramente estético. O caso
mais recente é o de Maria José Medrado de Souza Brandão, de 39 anos, e
aconteceu em Goiânia. Raquel Policena Rosa, de 27 anos, se apresentava
às pacientes como biomédica e, de acordo com as mulheres que a
procuravam, ela parecia bem convincente e confiante. Ela foi presa no
último dia
Com
rápidas aplicações de hidrogel nos glúteos, um gel de preenchimento, a
falsa biomédica prometia aumento do volume do bumbum. Iludida pelo
procedimento que parecia simples e milagroso, Maria José procurou a
clínica de Raquel no dia 25 de outubro. Após a aplicação do produto, ela
começou a se sentir mal e horas depois estava morta. Quando o caso veio
à tona, outras mulheres começaram a dar queixa na polícia. Elas também
haviam feito o procedimento com Raquel e relatavam sintomas parecidos
com os de Maria José. O Conselho Federal de Medicina (CFM) emitiu um
comunicado alertando que qualquer procedimento invasivo deve ser feito
apenas por médicos. Uma dessas pacientes tem apenas 17 anos, ou seja,
ainda não atingiu a maioridade civil, mas já entrou para o grupo das
insatisfeitas com o próprio corpo.
O
que procuram de fato as mulheres que se submetem a esse tipo de
procedimento arriscado? Na visão da psicóloga Maria Thereza de Alencar
Lima, da PUC-SP, pessoas que buscam modificações no corpo querem se
sentir melhor com a aparência "ou ainda corresponder a um padrão social
do que seja considerado atraente ou belo em determinado tempo e cultura.
Essas modificações estéticas podem traduzir desejos de alcançar o ideal
do que é belo amplamente reforçado pela mídia, mas que é inexistente na
realidade", adverte.
A
auxiliar de recursos humanos Ariana Policher Almeida, de 27 anos, é uma
morena bonita e, na adolescência, era dançarina em um grupo de axé. "Os
caras se atraíam por mim porque eu era dançarina, usava roupas curtas,
decotadas e bem apertadas naquela época", relembra ela, que confessa que
sempre se achou bonita e sabe que era exatamente por isso que muitos
jovens se aproximavam dela. "Ninguém queria saber quem eu era realmente.
A mulher acaba se tornando um passatempo para esses caras", destaca
ela.
Ariana
estava certa de que jamais encontraria alguém para passar o resto de
sua vida no meio em que vivia. Um dia, ela começou a frequentar a
Universal. "Logo de início me senti mal de ir às reuniões com roupas
curtas ou apertadas", conta ela, que, aos poucos, foi aprendendo o valor
do recato para uma mulher. E foi exatamente essa a isca infalível para
conquistar o amor de sua vida. "A gente jamais vai atrair a pessoa
adequada pela aparência do nosso corpo. É claro que temos que nos
arrumar, mas isso não quer dizer modificar quem eu seja", explica a
jovem. Ela está casada há um ano com o comprador técnico Michael
Policher Almeida, de 29 anos. "O que mais me atraiu na Ariana não foi a
sua beleza, que é visível, mas o seu jeito discreto de ser, de falar com
os outros, de caminhar", revela
Além
disso, a psicóloga Maria Thereza recomenda que a pessoa busque
valorizar a própria imagem para se sentir mais confiante. "Isso pode
facilitar conquistas no campo profissional e pessoal porque ela passa a
ser vista de maneira mais positiva pelos que a cercam", ressalta ela. No
entanto, é essencial aceitar as mudanças que o tempo traz no corpo de
qualquer ser humano. "Lidar com essas mudanças é essencial para
compreender outros valores, considerar outras possibilidades, além do
corpo, de se sentir satisfeito consigo e com o mundo que o cerca",
orienta.
Para
a psicóloga, o segredo está em se aceitar. "Aprender a se amar pode ser
um trabalho mais difícil para algumas pessoas, exige buscar a
consciência de si próprio em outros aspectos que não seja apenas a
aparência física", conclui.
Maria josé medradoA
mulher, natural de Goiânia, morreu após passar por um procedimento
estético de aplicação de hidrogel no glúteo, para aumentar o tamanho do
bumbum. Ela teria sido submetida ao tratamento pelas mãos de Raquel
Policena Rosa, que se apresentava como biomédica. A polícia suspeita de
que Raquel tenha aplicado silicone industrial em Maria Jos
Sisterhood visita internas da Fundação Casa
Voluntárias distribuem kits e livros para menores infratoras
Por Sabrina Marques
redacao@arcauniversal.com
Amor
e dedicação são características presentes em todas as voluntárias do
Sisterhood, grupo que surgiu em dezembro de 2009 e tem a finalidade de
resgatar a essência feminina colocada por Deus em cada mulher. Desta vez
quem recebeu o carinho dessas mulheres foram as internas da Fundação
Casa “Chiquinha Gonzaga”, da Mooca, bairro localizado na zona leste da
capital paulista.
As
mais de 140 internas do local receberam kits de higiene pessoal e
também centenas de livros “A mulher V”, da escritora e fundadora do
Sisterhood, Cristiane Cardoso.
Além
das doações, as internas também ouviram mensagens de fé e esperança,
contidas na Palavra de Deus. Para o responsável pelo trabalho
evangelístico dentro da Fundação Casa, pastor Geraldo Vilhena, a
iniciativa do grupo é fundamental para a ressocialização e mudança de
comportamento das menores infratoras. “Este é um trabalho excelente,
pois a presença das voluntárias fez com que as jovens se aproximassem
mais. Muitas abriram o coração, choraram após receber as orientações das
esposas dos bispos, elas elevaram a autoestima, que a muito tempo
estava em baixa, este evento foi muito bom”, conclui o pastor Geraldo
Vilhena.
Momento da entrada do grupo Sisterhood
Uma palavra de fé
Leitura do livro A MULHER V
Senhora Margarete esposa do bispo Marcos com duas internas da Fundação Casa.
Senhora Rosilene esposa do bispo Jadeson com uma jovem interna.
Senhora Marcia esposa do bispo Romualdo antendendo uma jovem interna
Senhora Fátima esposa do bispo Clodomir atendendo jovens internas.
Uma visita na Casa das mães na Fundação Casa
Uma oração para finalizar.